"Baixinha", mais uma artista da UFRPE: arquiteta, artista plástica e uma das fundadoras do bloco Eu Acho é Pouco
Maria Alice Soares dos Anjos, conhecida como "Baixinha", artista plástica e uma das fundadoras do bloco crítico carnavalesco "Eu Acho é Pouco", também foi arquiteta da UFRPE, lotada na Pró-Reitoria de Planejamento.
Na UFRPE, o projeto mais conhecido da arquiteta é o prédio Centro de Ensino de Graduação Obra-Escola - Cegoe, inaugurado em 2001. O prédio, em seus pilotis, abriga um painel de mais de 20 metros de comprimento de autoria da artista plástica Christina Machado, realizado a convite de Alice.
Saiba mais sobre o nosso projeto e acompanhe as nossas atividades nos canais abaixo:
http:ww5.ead.ufrpe.br/artesufrpe/
https://artesufrpe.blogspot.com/
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Imagem de Alice Baixinha. Fonte: Folha PE
Na UFRPE, o projeto mais conhecido da arquiteta é o prédio Centro de Ensino de Graduação Obra-Escola - Cegoe, inaugurado em 2001. O prédio, em seus pilotis, abriga um painel de mais de 20 metros de comprimento de autoria da artista plástica Christina Machado, realizado a convite de Alice.
"Nossa inesquecível Alice (Baixinha)"
Christina Machado, em entrevista cedida ao projeto Artes da UFRPE.
Alice era amante do Carnaval e foi esse um dos motivos que a fez morar em Olinda. Durante sua graduação em Arquitetura pela UFPE conheceu Ivaldevan Calheiros e Sônia Coutinho. Em 1976, eles e outros amigos reuniram-se formando o bloco Eu Acho é Pouco. Um bloco carnavalesco que fazia críticas à ditadura militar. A Baixinha foi uma das pessoas que costurou o primeiro estandarte do bloco, como contou o artista e designer gráfico Petrônio Cunha (MORIM et. al, 2015, p. 30)
“Quando a gente estava em casa, eu, a Baixinha (grifo nosso)
e o pessoal, fazendo, costurando, bordando, pregando lantejoula,
passou um cara que é professor de Design até hoje,
me viu lidando com aquilo e ficou maravilhado:
esse estandarte é veneziano por conta dos losangos”.
Infelizmente, Alice foi vítima de um latrocínio em 2018, em sua casa em Olinda. Sua morte foi amplamente noticiado em jornais locais e nacionais e deu origem a protestos em Olinda.
Imagem de um dos protestos. Fonte: Leia Já.
No mesmo ano, Alice foi homenageada pelo artista plástico Luciano Pinheiro, em sua exposição intitulada Frágil, realizada na Arte Plural Galeria. A mostra teve a curadoria de Raúl Córdula e reuniu 30 obras, entre aquarelas, pinturas acrílicas sobre telas e colagens.
Imagem de uma das telas de Luciano Pinheiro da exposição. Fonte: Diário de Pernambuco
"Ela tinha um sorriso bonito, que me lembrava o do gato
da história de Alice no País das Maravilhas"
Luciano Pinheiro, em entrevista ao Diário de Pernambuco.
Imagem de uma das telas de Luciano Pinheiro da exposição. Fonte: Diário de Pernambuco
O projeto Artes da UFRPE ainda investiga sobre a atuação dessa artista ruralina no contexto regional e outras contribuições na Universidade. Como sempre, quem tiver informações, imagens e vídeos, por favor entrar em contato conosco.
Referências
MORIM, J.; VERAS, L.; LUNA, D. Como o Carnaval se Vestiu de Verde Amarelo. Fundarpe: Olinda/Refice, 2015. Disponível em http://www.euachoepouco.com.br/
https://m.leiaja.com/noticias/2018/03/17/protesto-no-sitio-historico-de-olinda-homenageia-arquiteta/
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