Esculturas no Departamento de Pesca da UFRPE relembram o vazamento de óleo que manchou os mares em 2019
Esculturas expostas na parte externa do Departamento de Pesca e Aquicultura da UFRPE registram a preocupação com os ambientes e espécies marinhas.
São três esculturas: o Atum, o Camarão e o Peixe, esse intitulado MARÓLEO 2019. O escultor é o professor Vanildo Souza de Oliveira do Departamento.
Imagem do artista, Vanildo de Souza. Fonte: CPRH PE.
As duas primeiras esculturas, o Atum e o Camarão foram criadas tendo como inspiração espécies específicas de animais da nossa costa nordestina.
Imagem da obra Camarão. Acervo do professor.
A terceira obra, MARÓLEO 2019, foi criada de modo diferente das demais peças, confome explica o escultor.
"Esse ano com a comemoração dos mês dos oceanos, em junho,
fiz uma escultura com o tema do desastre de óleo que sujou
nossos mares. Assim como a nossa preocupação dos plásticos
nos oceanos. A escultura tem o nome de MARÓLEO 2019,
para que os estudantes não esqueçam desse acidente".
Imagem da obra MARÓLEO 2019. Acervo do professor.
Ela apresenta características de várias espécies diferentes, sugerindo a ideia de coletividade ou representatividade. Além disso, o artista expressa a preocupação e a dor causadas pelo desastre do vazamento de óleo através de uma lágrima no olho do peixe.
Imagem da obra MARÓLEO 2019. Acervo do professor.
Na barriga, vê-se um amontoado de plásticos, retratando o que, infelizmente, acontece no cotidiano marinho do planeta. Espécies de todos os tipos se alimentando do lixo que, descuidadamente, depositamos na natureza.
Imagem da obra MARÓLEO 2019. Acervo do escultor.
"O peixe diferente das outras esculturas não tem as características morfológicas das espécies como as outras duas esculturas, representa todos os peixes,
totalmente sujo de óleo reflete a dor em seu olhar com uma
lágrica e plástico no estômago", explica o professor e escultor.
Imagem da obra MARÓLEO 2019. Acervo do professor.
A arte visual na universidade, como se pode perceber, tem a função de tornar mais bela e delicada a instituição, ao mesmo tempo, em que ensina algo muito significativo para as nossas vidas, que dificilmente poderia ser expresso de modo tão incisivo e reflexivo em um livro didático.
"Talvez seja a primeira obra com o tema da tragédia do óleo,
mostrando a preocupação da Universidade com as questões
ambientais", afirma o professor e escultor.
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